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O que é Criatividade?


Mas, afinal, o que é Criatividade?

A seguir, são apresentados diversos conceitos, formulados por estudiosos e profissionais de criatividade das diversas partes do mundo.

Segundo Eunice Soriano (1997, p. 15), criatividade é “(...) o processo que resulta na emergência de um novo produto (bem ou serviço), aceito como útil, satisfatório e/ou de valor por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo”.

Para James Higgins (1994, p.3), “Criatividade é o processo de gerar algo novo que tem valor”.

Fernando Vianna (2003, p. 44) destaca que “Quando dizemos que alguma coisa é criativa, subentendemos que ela é original e útil para uma determinada pessoa, não importando se não for para outros”.

Howard Gardner (apud GIRSCH & GIRSCH, 1999 p.sept) diz que “Ser criativo significa fazer algo pela primeira vez, que é também útil e considerado seriamente”.

Maria Rita Gramigna (2004, p.5) traz as conceituações de diversos autores, indicadas abaixo:

  • “É o processo que resulta de um trabalho, idéia ou objeto novos, que é aceito, útil e que satisfaz a determinados grupos”(Stein);

  • “Processo intelectual cujo resultado é a produção de idéias novas e úteis.”(Taylor);

  • “Criatividade é o processo por meio do qual as idéias são geradas, desenvolvidas e transformadas em valor. Implica descobrir maneiras novas e efetivas de lidar com o mundo, resolver problemas e ampliar o círculo de influência.”(John Kao).


Genrich Altshuller (1994, p. 151) destaca, no livro And Suddenly the Inventor Appeared, TRIZ – Theory of Inventive Problem Solving, que “uma invenção tem que possuir quatro características: deve ser uma solução técnica de problema; deve ser nova; deve ser substancialmente diferente das soluções conhecidas e deve produzir um efeito útil”.

“Criatividade é relacionada à mudança, inovação, invenção, novas idéias e idéias alternativas.” (DE BONO, 1985, p. 109)

“É o processo que resulta na emergência de um novo produto (bem ou serviço), cito como útil, satisfatório e/ou de valor por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo.” (SORIANO, 1997, p. 15)

Dewitt Jones, fotógrafo da revista National Geografic, diretor de vários filmes, inclusive The Nature of Leadership, indicado para o Oscar, destaca, em fita produzida por Star Thrower, comercializada pela Siamar e intitulada A Criatividade de Todos Nós, que “Criatividade é a capacidade de olhar par o ordinário e ver o extraordinário.”

Muito próxima da conceituação de Dewitt Jones está a de Albert Von Szent-Gyorgyi, Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1937, para quem “Criatividade consiste em ver o que todo mundo vê e pensar o que ninguém ainda pensou”. (SZENT-GYORGYI apud SORIANO, 1997, p. 35)

Estas são conceituações dos autores Eunice Soriano, James Higgins, Fernando Vianna, Howard Gardner, Maria Rita Gramigna, Stein, Taylor, John Kao, Genrich Altshuller, Edward de Bono, Dewitt Jones e Albert Von Szent-Gyorgyi - alguns de renome internacional - sobre criatividade.

Pode-se perceber que a essência das definições acima apresenta criatividade como o processo que resulta em algo novo e útil. Outros destacam o papel do ambiente, uma vez que uma mesma solução pode ser criativa para uma comunidade e não ser para outra.

É importante também registrar o que vêm a ser os componentes do desempenho criativo, conforme a visão de cada autor.

Alguns componentes indicados por E. Paul Torrance no Torrance Tests of Creative Thinking (TTCT) são (PARNES, 1992, p. 126):

  • Fluência – habilidade de produzir grande número de idéias com palavras ou figuras;

  • Flexibilidade – habilidade de produzir variedade de diferentes tipos de idéias, mudar de uma abordagem para outra ou usar diversas estratégias;

  • Originalidade – habilidade de produzir idéias bem distantes do óbvio, do lugar comum, banais ou usuais;

  • Elaboração – habilidade de desenvolver, enriquecer, embelezar, cuidar, reelaborar idéias.


Eunice Soriano (1997, p. 37) acrescenta aos itens acima indicados por Torrance, a sensibilidade para problemas, que se constitui “na habilidade de questionar o óbvio, de reconhecer deficiências e defeitos, tanto em suas próprias idéias como em aspectos do ambiente observado.”

José Predebon (1997, p.65) apresenta uma lista um pouco diferente, a partir do acróstico FACIL:

  • Flexibilidade – já mencionada;

  • Articulação – habilidade de conciliar e participar no ambiente;

  • Comunicabilidade – habilidade de se comunicar facilmente com os outros;

  • Inquietude – habilidade de questionar, prospectar, conferir;

  • Leveza – habilidade de não se irritar facilmente e manter o bom humor


Não poderíamos ficar sem arrolar os ingredientes da Criatividade.

Soriano, (1997, p.25) destaca curiosidade, perseverança, paixão, abertura, fantasia, prática, observação, integração, disposição, avaliação, dedicação e coragem.

José Predebon (1997, p.125) identifica curiosidade, ousadia, bom humor, flexibilidade, visão descondicionada, originalidade, tolerância, auto-estima, iniciativa.

George Kneller (1997, p.95 a 105) indica originalidade, apreciação ao novo, inventividade, curiosidade e pesquisa, autodireção e percepção sensorial.

Para a realização da pesquisa, as referências deverão ser consideradas a partir do conceito clássico e aceito por grande maioria dos autores de que “criatividade é a produção de algo novo e útil”.


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